Investir também é coisa de mulher!
unicred integração
08 de mar?o de 2023
Reflexões sobre as conquistas femininas no mercado financeiro
O mês da mulher nos oportuniza reflexões importantes sobre o que pode ser feito para a conquista de um mundo mais igualitário e justo. Ao longo do tempo, as mulheres obtiveram muitas conquistas, como a ampliação de direitos, participação na economia, nos negócios, na política e nas empresas. Ainda, sabemos que a independência financeira é uma importante aliada na busca de uma vida mais digna e plena, e que as mulheres podem - e devem - ocupar cada vez mais espaço no mundo financeiro para conquista-la.
A boa notícia é que, de acordo com o Raio X do Investidor Brasileiro, o mais recente estudo realizado pela Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) um terço das mulheres já são investidoras. Além disso, por buscarem conhecimento e informação, quando investem na bolsa, por exemplo, são mais arrojadas que os homens, conforme informações da Bolsa de Valores do Brasil. Outro dado importante, vindo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) mostra que, atualmente, cerca de 52% dos cooperados são mulheres. Ou seja, as mulheres estão cuidando melhor do seu próprio dinheiro.
Estes números mostram que ainda há muita oportunidade. Afinal, se um terço das mulheres investe, significa que dois terços delas ainda precisam ser encorajadas, ou acreditam não ter recursos para ingressar neste mercado. Contudo, não é preciso ter medo de investir e não há hora certa ou valor mínimo para começar. A recomendação é, inicialmente, construir uma reserva de emergência, com uma quantia que seja possível e que não comprometa o seu orçamento. A partir disso, posteriormente, trace outros objetivos que irão ajudar a realizar seus sonhos e conquistar sua independência.
Além disso, dizer que uma mulher ?não leva jeito para lidar com dinheiro? ou não sabe administrar finanças é uma afirmação totalmente infundada. As mulheres não só ?levam jeito?, como as brasileiras já são um exemplo na administração de recursos ao olharmos para pontos como o planejamento familiar, por exemplo. Segundo uma pesquisa mundial encomendada pelo UBS Investor Watch, em 2021, 33% do planejamento financeiro familiar estava nas mãos das mulheres no nosso país, enquanto em países mais desenvolvidos, os números apontavam para, em média, 20%. Ou seja, o Brasil ficou à frente de países como Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos.
Acredito que uma das maneiras pelas quais as mulheres podem iniciar no mercado financeiro é apostar no investimento dentro do próprio cooperativismo, onde elas já são maioria - o levantamento da Organização das Cooperativas Brasileiras aponta que o número de cooperadas é maior em quatro dos sete ramos do cooperativismo. Temos investimentos socialmente responsáveis, que levam em consideração questões como sustentabilidade e diversidade na seleção de ativos. Outra questão importante ao iniciar o cuidado com as finanças é buscar ajuda especializada, com consultores financeiros e instituições sólidas e idôneas, de sua confiança. Existem muitas opções acessíveis para começar e, uma delas, que costumo indicar em meu trabalho na Unicred Integração, é o RDC (Recibo de Depósito Cooperativo) com liquidez diária, rentabilidade progressiva e garantia pelo FGCOOP (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito). Além dos juros dessas aplicações, a opção conta para o cálculo de distribuição dos resultados da cooperativa.
Além do investimento direto, que contribui com a independência financeira, as mulheres também podem encontrar uma ampla variedade de oportunidades para criar e gerenciar seus próprios negócios. Hoje, existem muitos recursos disponíveis para ajudá-las a iniciar seus próprios empreendimentos, incluindo soluções da Unicred Integração, onde contamos com diferentes linhas de créditos com taxas de juros mais justas.
Ao empreender e investir, uma mulher cria um ciclo de prosperidade com relação à sua comunidade, à sua família e a outras mulheres. Buscando conhecimento e contando com assessoria especializada (muitas vezes vinda de outras mulheres!), é possível investir com segurança e tranquilidade. Ou seja, lugar de mulher é, sim, no mercado de investimentos financeiros e à frente de suas finanças.
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